A seguinte afirmação é absurda: “há uma clara injustiça no fato de os clubes paulistas e cariocas terem vantagens por pertencerem a regiões que contam não apenas com populações maiores como também com patrocinadores maiores”. Digo que tal afirmação é absurda em função de esses clubes não terem a opção de se desfazerem de seus contextos econômicos.
A seguinte afirmação, pelo mesmo motivo, também deveria ser concebida como absurda; entretanto, não é isso que acontece: “ao se elaborar um ranking que possa receber o status de geral para o contexto envolvendo os clubes brasileiros, deve-se delegar pesos diferentes para cada campeonato estadual; com uma preocupação especial em se delegar pesos maiores para os campeonatos paulistas e cariocas, em função de esses campeonatos reunirem, em geral, um número maior de clubes disputando a Série A do Campeonato Brasileiro”.
"Não há bônus sem ônus!" (peço desculpas pelo clichê). Se se trata de uma vantagem dos clubes desses dois estados receberem mais de patrocinadores (e ninguém poder fazer nada quanto a isso), também é uma vantagem dos clubes, que recebem investimentos irrisórios, disputarem um campeonato estadual que envolva menos clubes disputando a Série A do Campeonato Brasileiro. Ora, assim como não podemos fazer nada com o fato de as maiores empresas instaladas no país se situarem no eixo envolvendo os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, também não podemos fazer nada com o fato de esses dois estados terem, em geral, mais clubes disputando a série A do Campeonato Brasileiro. Bônus e ônus! Mesmo porque (e aqui está a grande questão) se a há um número maior de clubes desses dois estados participando da elite do futebol brasileiro, é justamente porque ali há um maior investimento.
Isso tudo apenas é válido se, de fato, houver a preferência por se fazer um Ranking Geral. Pois, em verdade, penso que cada competição deveria ter o seu próprio ranking e nada mais. Qualquer tentativa de distribuir pesos entre as diferentes competições se torna problemática na medida em que não há como fazer isso sem lançar mão de um “formulismo” abstrato e minimante ideológico.
A seguinte afirmação, pelo mesmo motivo, também deveria ser concebida como absurda; entretanto, não é isso que acontece: “ao se elaborar um ranking que possa receber o status de geral para o contexto envolvendo os clubes brasileiros, deve-se delegar pesos diferentes para cada campeonato estadual; com uma preocupação especial em se delegar pesos maiores para os campeonatos paulistas e cariocas, em função de esses campeonatos reunirem, em geral, um número maior de clubes disputando a Série A do Campeonato Brasileiro”.
"Não há bônus sem ônus!" (peço desculpas pelo clichê). Se se trata de uma vantagem dos clubes desses dois estados receberem mais de patrocinadores (e ninguém poder fazer nada quanto a isso), também é uma vantagem dos clubes, que recebem investimentos irrisórios, disputarem um campeonato estadual que envolva menos clubes disputando a Série A do Campeonato Brasileiro. Ora, assim como não podemos fazer nada com o fato de as maiores empresas instaladas no país se situarem no eixo envolvendo os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, também não podemos fazer nada com o fato de esses dois estados terem, em geral, mais clubes disputando a série A do Campeonato Brasileiro. Bônus e ônus! Mesmo porque (e aqui está a grande questão) se a há um número maior de clubes desses dois estados participando da elite do futebol brasileiro, é justamente porque ali há um maior investimento.
Isso tudo apenas é válido se, de fato, houver a preferência por se fazer um Ranking Geral. Pois, em verdade, penso que cada competição deveria ter o seu próprio ranking e nada mais. Qualquer tentativa de distribuir pesos entre as diferentes competições se torna problemática na medida em que não há como fazer isso sem lançar mão de um “formulismo” abstrato e minimante ideológico.
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