Argumentos que tornam essa ideia absurda:
Argumento racional: o jogo da seleção era na quarta-feira (no Brasil). O próximo jogo do Grêmio era no domingo. Isso significa que a ida do jogador à seleção não atrapalharia, em nada, a sua participação em jogos do Grêmio;
Argumento mercadológico: o fato de os clubes brasileiros necessitarem negociar jogadores com o mercado estrangeiro é amplamente conhecido. Nesse sentido, se Mário Fernandes tivesse, de fato, a intenção de contribuir com o Grêmio, deveria ter se apresentado à seleção. Tanto isso é verdade que o próprio Grêmio tentou remarcar a passagem do jogador;
Argumento factual: um funcionário do Grêmio afirmou que o verdadeiro motivo da não apresentação do jogador foi a participação desse numa festa noturna. Por que um funcionário do próprio clube inventaria uma história desse tipo?
Por motivos diversos, alguns torcedores acabam optando pela fantasia. Nada haver com a “fantasia” barthesiana (ligada à inventividade afirmativa), mas com uma fantasia que, em vez de inventar (como no caso barthesiano), prefere simplesmente acreditar (crer) numa mentira compartilhada. Em função desse caráter compartilhado, a mentira recebe o status de verdade, já que, no interior do grupo, essa mentira parece ter "todo o sentido".
Argumento racional: o jogo da seleção era na quarta-feira (no Brasil). O próximo jogo do Grêmio era no domingo. Isso significa que a ida do jogador à seleção não atrapalharia, em nada, a sua participação em jogos do Grêmio;
Argumento mercadológico: o fato de os clubes brasileiros necessitarem negociar jogadores com o mercado estrangeiro é amplamente conhecido. Nesse sentido, se Mário Fernandes tivesse, de fato, a intenção de contribuir com o Grêmio, deveria ter se apresentado à seleção. Tanto isso é verdade que o próprio Grêmio tentou remarcar a passagem do jogador;
Argumento factual: um funcionário do Grêmio afirmou que o verdadeiro motivo da não apresentação do jogador foi a participação desse numa festa noturna. Por que um funcionário do próprio clube inventaria uma história desse tipo?
Por motivos diversos, alguns torcedores acabam optando pela fantasia. Nada haver com a “fantasia” barthesiana (ligada à inventividade afirmativa), mas com uma fantasia que, em vez de inventar (como no caso barthesiano), prefere simplesmente acreditar (crer) numa mentira compartilhada. Em função desse caráter compartilhado, a mentira recebe o status de verdade, já que, no interior do grupo, essa mentira parece ter "todo o sentido".