Não se trata de dizer que sim e nem que não; trata-se antes de um estranhamento: “por quê?”.
Alguns estádios privados, tais como o Beira Rio e o Morumbi, receberam mais finais de Taça Libertadores da América do que o próprio Maracanã (e há certa unanimidade em relação à opinião de que esse é o principal título a ser disputado neste continente). Copa do Mundo? De fato, foi o Maracanã que sediou a grande final da Copa realizada no Brasil; porém, difícil transformar um local em templo em função de uma derrota (Brasil 01 X 02 Uruguai). Campeonatos Brasileiros? Copas do Brasil? Basta fazer as contas para saber que não há nenhuma estatística capaz de delegar a esse estádio um status especial.
Eis aí uma ideia cansada! De tão cansada contagia os ouvintes. A impressão é a de que, para argumentar no sentido contrário, é preciso um empreendimento custoso...
O Maracanã é, e isso não resta qualquer dúvida, o “templo do futebol carioca”, mas não brasileiro. Existe o hábito de se considerar as coisas do Rio de Janeiro como sendo “nacionais”. Uma orquestra sinfônica da Bahia é a “Orquestra Sinfônica da Bahia”; mas uma orquestra do Rio de Janeiro é a “Orquestra Sinfônica Brasileira”. Uma música produzida no Rio Grande do Sul é “regionalista”; mas uma música produzida no Rio de Janeiro é “Música Popular Brasileira” etc. E esse hábito rasteiro acaba valendo para o futebol!
Alguns estádios privados, tais como o Beira Rio e o Morumbi, receberam mais finais de Taça Libertadores da América do que o próprio Maracanã (e há certa unanimidade em relação à opinião de que esse é o principal título a ser disputado neste continente). Copa do Mundo? De fato, foi o Maracanã que sediou a grande final da Copa realizada no Brasil; porém, difícil transformar um local em templo em função de uma derrota (Brasil 01 X 02 Uruguai). Campeonatos Brasileiros? Copas do Brasil? Basta fazer as contas para saber que não há nenhuma estatística capaz de delegar a esse estádio um status especial.
Eis aí uma ideia cansada! De tão cansada contagia os ouvintes. A impressão é a de que, para argumentar no sentido contrário, é preciso um empreendimento custoso...
O Maracanã é, e isso não resta qualquer dúvida, o “templo do futebol carioca”, mas não brasileiro. Existe o hábito de se considerar as coisas do Rio de Janeiro como sendo “nacionais”. Uma orquestra sinfônica da Bahia é a “Orquestra Sinfônica da Bahia”; mas uma orquestra do Rio de Janeiro é a “Orquestra Sinfônica Brasileira”. Uma música produzida no Rio Grande do Sul é “regionalista”; mas uma música produzida no Rio de Janeiro é “Música Popular Brasileira” etc. E esse hábito rasteiro acaba valendo para o futebol!